DEPOIMENTOS


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"Era eu menino de onze anos quando ele chegou a Juazeiro. Carreguei sua mala pesada para minha pouca força para dentro da casa paroquial, era fevereiro de 1958. De lá para cá foram 47 anos juntos. Sempre juntos. Viajamos muito, Brasil e mundo afora. Hoje ele não nos acompanha, foi embora, e que saudade! Choro, sim, lamento perder Murilo. Fui único a tratá-lo com tanta intimidade, sem incomodá-lo, afora suas irmãs. Choro e tenho orgulho de chorar, porque no dia em que ele morreu até o céu chorou, e chorou muito, choveu, e choveu forte".
José Carlos Pimentel, advogado

"Quanta falta você nos faz! Nós não seríamos capazes de imaginar que sua ausência fosse este instante de tanta angústia e provação. Se alguma conformação nos vem a esta hora amarga, esta será, sem dúvida, como a mensagem a Timóteo, pois você também "combateu o bom combate e guardou a sua fé". Aos nossos santos, aos quais há pouco, você também se reuniu, o povo de Deus, nesta Nova Jerusalém, por quem você zelou tão exemplarmente, recorre hoje em suas orações. Por tudo isto que sentimos e ainda nos será muito difícil expressar, você viverá eternamente em nossos corações, em nossos olhares, em nossos saberes, em nossas ações, em nossas orações. Quanta falta você nos faz, Monsenhor Murilo!"
Renato Casimiro, professor universitário

“Com a morte de Monsenhor Mutilo Juazeiro perdeu seu maior líder depois do Padre Cícero e eu, um grande amigo. Com ele tive uma convivência fraterna de mais de quarenta anos. Foi uma sincera amizade alicerçada no respeito mútuo e no intercâmbio de ideias. Nunca tivemos o menor desgaste pessoal. Éramos amigos, mesmo, de coração! E muita gente sabia disso, razão por que, tal como sua família, recebi pêsames e abraços de solidariedade. Sua imagem jamais sairá da minha mente e sua presença espiritual se eternizará no meu coração. Juazeiro está órfã de novo”.
Daniel Walker, professor universitário



“Como milhares de pessoas, tive a felicidade de conhecê-lo. Foi em 1965. Meus pais, Mário da Silva Bem e Maria Neli Couto Bem pensando em nos proporcionar melhor crescimento pessoal e profissional, fizeram-nos deixar nossa teria natal (Jardim-CE) para residir aqui na teria do Padre Cicero e da Mãe das Dores. E você, Pe. Murilo, juntamente com tio Possidônio Bem nos acolheram providenciando a matricula de todos nós, os dez filhos, na Escola Normal Rural e no Grupo Padre Cicero. Nascia aí uma profunda amizade. Era o amigo da minha família, o mestre querido, o conselheiro, fonte de saber, gratidão e amor. Você, Pe. Murilo, foi sempre o anjo de nossa guarda, pois as sementes plantadas na convivência da sala de aula produziram bons frutos, gerando a amizade que conservamos ao longo dos anos e que hoje nos faz tanta falta”.
Gorete Couto, ex-aluna, professora

"Todos nós conhecemos a dedicação de Mons. Murilo à causa de seu povo que vinha em busca de uma esperança, seu zelo pelo Santuário e pela devoção ao Padre Cícero. Tenho certeza de que Mons. Murilo já descansa em paz junto de Deus e que, com o Padre Cícero, vai pedir ao nosso Pai para que, unidos, possamos continuar ma luta pela justiça, pela distribuição justa dos bens e por uma vida digna para todos. Essa foi a luta do Padre Cícero, foi o sentido da vida de Mons. Murilo e é, temos certeza, a vontade de nosso Deus". 
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil 

"Perdemos um grande líder religioso, cujo trabalho e papel extrapolam as funções eclesásticas. Era uma expressiva liderança no Nordeste que sempre lutou em favor do povo e que tinha total identificação com a religiosidade popular e com a memória do Padre Cícero. Esse desenlace inesperado entristece, mas nos resta o consolo de que sua obra terá continuidade'". 
Lúcio Alcântara, Governador do Ceará" 




"Monsenhor Murilo tinha um compromisso com o evangelho de Cristo, com a cidade de Juazeiro do Norte e com os romeiros do Padre Cícero. Ele abriu uma trincheira de luta sagrada pela reabilitação do Padre Cícero, cujo processo está sendo analisado." 
Raimundo Macedo, Prefeito de Juazeiro do Norte 






"Monsenhor Murilo é insubstituível; é particular, é uma pessoa extraordinária que deixou obras aqui em Juazeiro e em todo o Nordeste do Brasil. Quero registrar, em nome da comunidade acadêmica da Universidade Regional do Cariri o maior respeito, a maior admiração, o maior apreço, enfim a nossa tristeza o nosso pesar sem fim por esse desaparecimento". 
André Herzog, Reitor da Universidade Regional do Cariri 



"Monsenhor Murilo foi o continuador de um processo de evangelização iniciado pelo Padre cícero que deixou para a posteridade um desejo de que esse processo não seja quebrado.” 
Manoel Salviano Sobrinho, Deputado Federal 







"Ele era um seguidor do Padre Cícero. Um humilde, bom, que ajudava os pobres e se preocupava muito com os romeiros." 
Tasso Jereissati, Senador 








"O falecimento de Monsenhor Murilo se constitui numa perda irreparável para todos nós. Sua inteligência, sua capacidade de trabalho, seu amor às causas de nossa cidade e de seus romeiros, nos deixam uma grande lacuna, difícil de ser preenchida". 
Arnon Bezerra, Deputado Federal 






"Recordaremos o nome de Monsenhor Murilo com a mais profunda saudade, convictos de que as virtudes acrisoladas que possuía haverão de conduzi-lo ao Reino da Bem-aventurança. Ele há de merecer o preito de nosso reconhecimento, ainda mais porque o seu exemplo contribuirá para que prossigamos na mesma trilha por ele palmilhada, ao longo de sua fecunda e benfazeja existência. Figura paradigmal do clero nordestino que se impôs à admiração e ao respeito da comunidade, por sua ação evangelizadora, alcançando, particularmente, os romeiros que demandam Juazeiro do Norte, impregnados dos sentimentos de devoção ao Padre Cícero Romão Batista.
Mauro Benevides, Deputado Federal 




"O exemplo de vida do Monsenhor Murilo, dedicado a fé e a defesa de nossa região, nos faz crer que o ideário de nossa existência deve ser coroado de ações voltadas para a irmandade de nossos pares. Durante 50 anos de sacerdócio, sempre missionário. Monsenhor Murilo deixou-nos ensinamentos da sua religiosidade e humanismo por meio do magistério, dos livros publicados e da recorrência à imprensa". 
Samuel Araripe, Prefeito do Crato





"Perdemos Monsenhor Murilo na terra, mas ganhamos Monsenhor no céu! Partiu o grande pároco, o grande amigo. O que nós aprendemos com ele, nunca vamos nos esquecer. Obrigado, grande homem, obrigado grande padre, obrigado pela defesa que fez sempre em relação aos romeiros. Grande advogado dos pobres e simples, descanse em paz, fique com Deus".
Padre Sebastião Bandeira, Vigário Paroquial do Santuário de Nossa Senhora das Dores
           



"Monsenhor Murilo tinha uma extrema sensibilidade e assimilava o desejo de cada romeiro. Ele se dedicava com infinita devoção ao ministério que escolheu e conhecia o seu povo e a cidade para a qual  dedicou toda sua existência. Foi uma grande perda para todos nós que tínhamos nele um amigo e conselheiro terno e acolhedor, um homem voltado para todas as causas desta terra".
Francisco Alberto, empresário





"Monsenhor Murilo foi o único sacerdote depois do Padre Cícero que dedicou maior tempo guiando multidões. Da mesma forma como que dissertava nos discursos e sermões, o Evangelho e a sabedoria de um homem culto, mestre das letras, digitador mental de construções literárias que empolgava cardeais, ministros de estado, doutores e a mídia nacional, ele se identificava até as lágrimas, com as palavras sertanejas do romeiro, no sotaque da roça na gíria simplória dos pobrezinhos que vinham buscar alento espiritual para suas dúvidas e dores As nossas lágrimas ficam por conta das lembranças de sua presença física. Sua alma memorial, está conosco".
Geraldo Menezes Barbosa, Presidente do Instituto Cultural do Vale Caririense

"Sepultou-se a última liderança do clero cratense. Ele  foi um diplomata. Segurou nas mãos dois jarros de flor: o jarro da educação e o jarro da virtude. Foi completo. Eu sei que ele já está na Glória do Pai. Sem Padre Murilo Juazeiro é outra cidade "
Pe. Neri Feitosa, escritor




"Padre Murilo operava como um ponto de apoio para todos os pesquisadores. Eu posso dizer que fui além de pesquisador e estabeleci uma relação de profundo bem-querer com ele. Perdemos um amigo ou temos um amigo nos céus. Sei o que essa perda representa para Juazeiro, para o romeiro e temo pelos rumos que a questão Padre Cícero possa tomar sem a figura equilibrada e sensata de Padre Murilo"
Gilmar de Carvalho, escritor, professor da UFC


"Os seus sermões impressionava cada um. Não se tratava de homilias convencionais, teológicas, mas que tratavam, principalmente, da generosidade, da piedade e da compaixão com o ser humano Era um homem sensível, com urna erudição impressionante. Daí decorreu atrair muitos intelectuais interessados na mística Juazeiro do Norte"
Régis Lopes, historiador




"Na sua vida pastoral, tomou-se uma grande liderança religiosa não só Cariri como também em todo Nordeste. A igreja perde um grande pastor e um líder espiritual que tão cedo não haverá substituição"
Adauto Bezerra, ex-governadordo Ceará







"Ele foi, realmente, um bom pastor, cumpriu, fielmente, seus deveres de bom pastor exerceu, dignamente, sua missão de bom pastor, dedicou quase 50 anos de sua vida ao apostolado. Soube captar, sentir e vivenciar os sinais, as emoções e as esperanças da religiosidade popular do Nordeste concentrada em Juazeiro do Norte. Uma grande e lamentável perda para Juazeiro, para a Igreja do Cariri e para todos os romeiros do Nordeste”.
Jota Alcides, jornalista, editor de Fatorama




"Em vida Monsenhor Murilo foi uma figura singular que cruzou os caminhos da nossa Juazeiro do Norte, deixando como legado as digitais do seu talento de orador sacro, de escritor de nomeada, de conselheiro, de benfeitor e de nosso maior referencial. Depois de morto, consagrado e reconhecido por tudo que fez pelo Santuário Diocesano de Nossa Senhora das Dores, por nossa comunidade e pelo nosso povo. Ele morreu aureolado com os seus sonhos, com os seus projetos, com o dinamismo do seu espírito e do seu coração".
Raimundo Araújo, escritor



"Ao assumir a Paróquia de Nossa Senhora das Dores, Monsenhor Murilo iniciou o desenvolvimento das romanas de Juazeiro, que antes eram menores. Ele dinamizou o acolhimento aos romeiros. Era um homem senso, culto, dinâmico e muito amigo. Um verdadeiro líder religioso, muito respeitado no Cariri e no Nordeste".
Carlos Cruz, ex-Prefeito de Juazeiro do Norte







“O sacerdote gozava do respeito e da atenção de todos. Certas de tomadas de decisões relacionadas com o município tinham que passar pela casa paroquial. Os políticos temiam críticas do religioso e muitas autoridades importantes visitaram o Monsenhor Murilo em sua residência. Tomar um café e cumprimentar o padre fazia parte do ritual.”
Cláudio Bezera, editor do http://paideguadosertao.blogspot.com.br



"Barbalhense de linha, um ser humano que nasceu pra mostrar sabedoria, trinta e um de outubro foi o dia e novecentos e trinta foi o ano, ficou órfão de mãe e, sem engano,conviveu com momentos de emoções, sua tia Ironina, em meios bons, o criou com carinho e com estilo - Quem não lembra a palavra de Murilo campeando o poder das multidões".
Itamar Aguiar, 2nd Engineer da Marinha Mercante




“Monsenhor Murilo foi uma pessoa cujos exemplos de dignidade, de honradez e de trabalho incansável pela causa que abraçou sempre me marcaram profundamente. Homem simples, de fé inabalável, cuja sinceridade era uma das virtudes que serviu de esteio a sua vida de sacerdote, amou e foi muito amado pelo povo honrado da minha terra natal que o tinha como guia espiritual incomparável. Possuía uma admirável cultura geral cuidada com tanta modéstia que, se o seu interlocutor não o conhecesse, poderia incorrer no engano de julgá-lo um cura de aldeia. Dedicava-se a ouvir com interesse as pessoas que o procurassem, ricas ou pobres, sábias ou ignorantes, católicas ou não, sem distinção, compreendê-las e premiá-las com um excelente conselho, como amigo e pai espiritual”.
Eduardo José, advogado


Como conheci o Padre Murilo (permita-me chamá-lo assim) ainda antes de ele chegar a Juazeiro e acompanhei seu pastoreio ao longo de quase meio século, posso dizer que ele foi daqueles que, "...por obras valorosas, se vão da lei da morte libertando...", associo-me a Eduardo José Pereira de Matos nos elogios ao ilustre prelado e fá-lo ei sempre com todos que cultivarem o mesmo conceito. Como membro da Nação Romeira, essas loas as "...cantarei por toda parte, se a tanto me ajudar engenho e arte".
Francisco Neri Filho, advogado



Monsenhor Francisco Murilo de Sá Barreto dedicou generosamente toda a sua vida ao povo de Juazeiro e aos romeiros do Padre Cícero. Na sua humildade, quase beneditina, e na sua hercúlea grandeza moral fez de Juazeiro a sua causa, sua glória foi o engrandecimento do Juazeiro e a defesa dos humildes romeiros do Padre Cícero, de todos os rincões, foi sua missão. Ao longo dos quase cinqüenta anos dedicados a Juazeiro conquistou de todos o apreço, a admiração, a amizade, a gratidão e amor de todos.
Geová Sobreira, economista, escritor



Grande Educador, sempre disposto a compartilhar conhecimentos. Com ele aprendi o valor da leitura. Costumava me emprestar livros da sua biblioteca e cobrava os resumos com visão crítica, orientava e estimulava na descoberta da literatura transformando cada livro numa ponte para a descoberta de um novo mundo.  Estimulou-me a escrever e principalmente acreditou no meu potencial. Tenho enorme gratidão pela maneira como sempre alimentou em mim a possibilidade de um dia vir a escrever!Lider amigo e plenamente consciente dos valores humanos. Impulsionou a fé e a esperança nos milhares de romeiros a quem tratava como irmãos. Homem de fé com simplicidade! Pai espiritual de milhares de romeiros!Politico em suas relações humanas contribuiu para o crescimento econômico e social do Juazeiro do Norte. Ampliou fronteiras e tornou Juazeiro e o Padre Cicero um centro mundial de peregrinação e de fé. Foi meu amigo pessoal e com ele aprendi lições de vida que ficarão permanente gravadas em meu coração.
Sávia Ferraz, ex-aluna, assistente social



Monsenhor Murilo foi o redentor das Romarias do Padre Cícero.  Foi como se Cristo tivesse mandado um Anjo para proteger e resgatar uma figura tão importante como o Padre Cícero. Quem o substituiu com um fervor tão grande? Quem o substituiu com uma pregação tão consistente naquilo que acreditava? Quem era o líder desta cidade de Juazeiro como ele, pois estava acima de qualquer suspeita? Como faz falta esse Monsenhor!
Rogério Wayne, professor universitário






Grande mestre! Em 1986, foi o meu ultimo ano do magistério, e o último dos três anos que ele foi meu professor de Filosofia, na Escola Normal (Centro Educacional Professor Moreira de Souza ). Fazia mais que instruir, ensinava a escolher e vivenciar as situações cotidianas; acostumou-se a ser mais que um professor, era um amigo querido, como poucos. Deixou uma grande lacuna, saudades imensas. Juazeiro do Norte já não é mais o mesmo da sua época, vai sendo conduzido sem o apreço imenso do nosso PADRE MURILO. Que foi nosso mestre e amigo.
Joana Rodrigues, ex-aluna, escritora.



Ao ver a imagem do monsenhor Murilo, lembro-me de quando estudava na escola normal de Juazeiro do Norte. Foi um grande Mestre! Meu professor de português durante anos. Com ele aprendi a falar ler e escrever, tirar dúvidas no dicionário e conhecer grandes obras da literatura brasileira e mundial. Sou eternamente grata a ele. Lembro me bem do seu bordão " o homem Vale por tudo que sabe e conhece e não por as coisa materiais que adquire". Que Deus o tenha em sua glória!!!
Margarida Gouveia, ex-aluna, professora





Fui aluna dele no 2º Grau Gov. Adauto Bezerra, onde lecionava Português. Aprendi muito com Ele. Celebrou o meu casamento, no dia foi fazer a bençao da minha casa e entronizar o Coração de Jesus e de Maria. E andando pela casa ele falou: "Vocês estão começando por onde muitos terminam". Batizou os meus três filhos. Rezou durante 12 anos a renovação da minha casa. Então, tínhamos um carinho enorme por ele. Quando da sua partida a casa celestial, meus filhos não quiseram assistir missas na matriz, por que não tinha mais o Pe. Murilo. Saudades Eternas.
Antonia Berenice Salviano Silva, ex-aluna, professora



Foi um grande amigo meu e dos meus pais. Faz parte da historia de Juazeiro do Norte. Esta gravado na memoria de todos os juazeirenses. Depois do Padre Cicero foi sem nenhuma duvida o grande mestre de nossa cidade.
Cicero Antonio Alves, geógrafo, turismólogo









Ele foi meu professor de Português na Escola Normal. Sempre que ele entrava na sala de aula ele contava uma piada saudável e todos ficavam descontraídos. Depois ele queria atenção, mas nem todos atendiam. Sempre tirava nota 10. Quando tirava 9,5 ele arredondava para 10 para não existir rasuras. Numa prova de final de ano as meninas que sentavam perto de mim estavam em apuros e eu passei a minha prova, só que elas copiaram do mesmo jeito, ponto e vírgula. No outro dia quando ele chegou com as provas corrigidas, foi logo falando: Fátima, você ensinou o quarteirão todo e assim botou todas pra segunda época. As meninas caíram em prantos e ele impassível escreveu no quadro negro: " TENHO PENA DE TER PENA DAS TUAS PENAS, MULHER, QUEM PENA COMO TU PENAS, PENA APENAS PORQUE QUER "
Fatima Bezerra de Oliveira, ex-aluna, professora

Em 2005 era eu a coordenadora de romaria e quando havia algum romeiro necessitado de alimentação e de outros, inclusive muitas vezes com inúmeras multas, ele me ligava e pedia que visse como poderíamos resolver ou amenizar a situação. Na sua viagem, com destino a Fortaleza para se submetera uma cirurgia, no aeroporto perguntei-lhe: Monsenhor, até o Senhor voltar quais são as orientações? Ele com aquele olhar sério me respondeu: Minha filha, não deixe de alimentar nossos romeiros...Saudades grande amigo e mestre
Pautília Ferraz, ex-aluna, professora 


Ele não foi,  continua sendo  um exemplo de pessoa humana boa e caridosa; de mestre a quem  a educação juazeirense muito deve; um conselheiro e bom ouvinte; uma pessoa sensata, justa.
Meu guru! Seu exemplo ficou permanece e por isso ele sempre será um espelho para mim, e creio que para muitas outras pessoa que tiveram o privilégio de conviver  com ele. Sempre foi fraterno, humano, honesto, solidário, amigo, amável, conselheiro, e para quem não tenho palavras específicas para qualificá-lo, pois acredito que não existam tantas.
Quem teve o privilégio de conviver com meu “Padim” (era assim que o chamava), sabe a falta que ele nos faz.... mas fica  a certeza de que ele está em um bom lugar   intercedendo e cuidando de cada um de nós junto a nossa Mãe das Dores e ao Pe. Cícero.
Sempre tenho a sensação, quando estou na Matriz, de que a qualquer momento ele entrará  para celebrar!
Agradeço a ele muito do que sou hoje. Seus ensinamentos e exemplo foram fundamentais para a minha formação humana e profissional.
Juazeiro do Norte e seus habitantes  devem muito ao Pe. Murilo (Monsenhor), e por isso não devem nunca esquecer a sua história e contribuição com o desenvolvimento da cidade.
Antonia Valdelucia Costa, ex-aluna, professora universitária


2 comentários:

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  2. Grande mestre! Em 1986, foi o meu ultimo ano do magistério, e o último dos três anos que ele foi meu professor de Filosofia, na Escola Normal (Centro Educacional Professor Moreira de Souza ). Fazia mais que instruir, ensinava a escolher e vivênciar as situações cotidianas; acostumou-se a ser mais que um professor, era um amigo querido, como poucos. Deixou uma grande lacuna, saudades imensas. Juazeiro do Norte já não é mais o mesmo da sua época, vai sendo conduzido sem o apreço imenso do nosso PADRE MURILO. Que foi nosso mestre e amigo.

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